Sou filha da Maria e do José, mãe do Gabriel. Fui mãe solo muito cedo, o que fez com que eu tivesse um ritmo intenso em minha vida, às voltas com faculdade, trabalho, criação do filho, dificuldades financeiras. E a Érika passou um tempo esquecendo-se dela, seguindo apenas com o modo sobrevivência ativado. 

Aos 37 anos, com a vida já estabilizada, após o fim de um relacionamento amoroso, que deu gatilho a uma depressão, iniciei meu processo terapêutico e passei a buscar descobrir quem era a Érika e do que ela gostava. Mexi em histórias e feridas da minha infância e adolescência, que nunca tinha tido coragem de compartilhar com ninguém. E foi nesse processo que descobri que o que eu mais gostava na vida era de conversar com pessoas, sobre suas vidas, suas histórias e dores.

O meu processo terapêutico foi muito libertador e transformador, trazendo sentido e luz a dores e conflitos que eu nem sabia explicar porque existiam. Foi então que decidi estudar para trabalhar ajudando pessoas em suas dores, e principalmente mulheres como eu. E a minha busca pelo auto-conhecimento e os estudos nunca mais pararam.

Sigo a abordagem de que há conflitos que não são possíveis de sanar por completo, se não houver uma busca profunda em memórias do passado, ou de outras vidas, que na maioria das vezes se encontra em um nível subconsciente da mente. Acredito nos resultados mais efetivos, quando tratamos aquilo que está por trás dos conflitos. Ajudo as pessoas a encontrarem a sua melhor versão, saindo do vitimismo, e assumindo a sua vida e suas escolhas.